Câncer de Mama e o Direito de Ser Feliz
13/10/2022
O câncer já é, por si só, uma palavra que traz um grande peso. Sempre que a pronunciamos, nos remetemos a algum sentimento negativo. No mês de outubro, o câncer de mama é bastante comentado, lembrando que as mulheres devem se cuidar e que o cuidado preventivo deve ser constante. O primeiro passo para vencer, não apenas o câncer de mama, mas qualquer câncer, é o diagnóstico precoce.
Quando diagnosticado nos primeiros estágios, as chances de cura completa são bastante altas. Por isso a importância da campanha, que deve ser levada a termo por todas as mulheres, sempre com o incentivo de seus parceiros e filhos.
Uma vez realizado o diagnóstico, existem várias possibilidades de tratamento, a maioria cirúrgicos, o que muitas vezes pode implicar, além da questão da saúde física, em sérios impactos na saúde mental, por conta não apenas da doença, mas também das sequelas e, muitas vezes, das mutilações.
Na era da beleza, para qualquer mulher, pensar em ter uma cicatriz já é terrível. Imagine então uma mutilação dos seios, que pode trazer até mais impacto que a doença em si. A preocupação com a aparência é plenamente justificável e deve ser sempre levada em consideração porque, para algumas mulheres, a mutilação pode deixar sequelas enormes.
Há até pouco tempo, o SUS não era obrigado a proporcionar Cirurgias Reparadoras. Esse equívoco foi corrigido pela Lei 9.797/1999, que determina que a cirurgia de reparação deverá acontecer no momento da intervenção para a retirada do câncer e, na impossibilidade, tão logo seja possível.
Esse é um direito fundamental das mulheres, que está relacionado basicamente à saúde mental e vai muito além da questão estética.
Da mesma forma que o SUS, os planos de saúde também são obrigados a oferecer a cirurgia reparadora, não só no caso das mamas, mas para muitas outras situações, como, por exemplo, no caso das cirurgias bariátricas, que necessariamente têm que ser acompanhadas de cirurgias para a retirada do excesso de pele.
Não se pode entender saúde apenas como algo que mantém o ser humano vivo. A saúde tem que estar associada a uma qualidade de vida adequada, tanto física, quanto mental, e, nesse sentido, o Estado tem a obrigação de realizar o máximo de esforços para que isso aconteça.
Conhecer os próprios direitos é fundamental para que se possa exigir o máximo de respeito.
A consulta a um advogado especializado é sempre importante para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o assunto.
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